"Quantas coisas perdemos por medo de perder".

A covardia é um tema que mais do que nunca tem feito parte do meu cotidiano.

Diariamente vejo pessoas desistindo, fugindo e arranjando desculpas para não encarar os seus "monstros", criaturas que com tanto apego, sentimentalismo e submissão, alimentamos, deixamos crescer e nos dominar.

Pergunto-me: O que é mais fácil?

Abandonar a causa ou conviver com a culpa de nunca ter levado nada até o final?

Em contraponto, o mais "difícil" é encarar o efeito dominó: as vítimas da covardia alheia, por sua vez, se tornando percursores deste processo. É um circulo vicioso.

Todos nós, em algum momento, somos surpreendidos por reveses, mas por que se deixar contaminar e terminar tão ou mais covarde do que aquele que nos escolheu como alvo?

Como seres humanos, cometemos erros, mas também como seres humanos, temos a capacidade de repará-los, contorná-los, evitá-los.

O foco desta mensagem é a de não se deixar reprimir pela natureza dos nossos traumas. É impedir que pessoas que acabamos de conhecer e com potencial para agregar valor em nossas vidas sejam prejudicadas pela projeção covarde dos nossos medos. 

"Quantas coisas perdemos por medo de perder". >> Brida - Paulo Coelho